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O Dia em que o Mundo Mudou: Como o Reino Unido Ganhou o Mundial Feminino de 2035 e o Fim da Candidatura Luso-Espanhola-Marroquina
Por que o Reino Unido se Tornou a Escolha Única para o Mundial Feminino de 2035?
Em um anúncio que ecoou globalmente, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, confirmou nesta quinta-feira (3 de abril de 2025) que o Mundial de futebol feminino de 2035 será realizado no Reino Unido. A decisão surgiu após a desistência da candidatura conjunta entre Portugal, Marrocos e Espanha — uma aliança que parecia promissora, mas acabou “por água abaixo”. O que levou à escolha britânica? E qual foi o papel das disputas internas na Federação Portuguesa de Futebol (FPF)? Este artigo mergulha nas camadas dessa história fascinante.
A Desistência da Candidatura Tripartida: Um Caso de ‘Guerra nos Bastidores’?
Quem Perde Quando as Alianças Falham?
A proposta conjunta entre Portugal, Marrocos e Espanha era vista como inovadora e inclusiva. Contudo, rumores apontam que a convivência entre os três países não era tão harmoniosa quanto parecia. Em especial, a tensão entre Pedro Proença, presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), e Fernando Gomes, líder da FPF, teria contribuído decisivamente para o colapso da candidatura.
Essa “guerra” política dentro da FPF deixou marcas profundas. Enquanto Proença defendia uma abordagem mais independente para Portugal, Gomes apostava na força da união com Espanha e Marrocos. No final, essa divisão interna minou a confiança dos parceiros internacionais, resultando na retirada da candidatura.
Marrocos e Espanha também Saíram Perdendo?
Para Marrocos, a saída representou mais um capítulo frustrante em sua longa busca por sediar um grande evento esportivo internacional. Já para a Espanha, a desistência foi um golpe duro, especialmente após anos investindo na valorização do futebol feminino.
O Reino Unido: Uma Escolha Segura ou uma Vitória Diplomática?
Por Que o Reino Unido é uma Aposta Certa?
Com vasta experiência em organizar grandes eventos esportivos, o Reino Unido apresenta uma infraestrutura consolidada e um calendário já testado. O Estádio de Wembley, palco marcante da final da Eurocopa masculina de 1996 e da Eurocopa feminina de 2022, será novamente o epicentro da competição.
Além disso, a junção de Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte cria um cenário único, promovendo a unidade cultural e geográfica. Esta será a primeira vez que o Campeonato do Mundo feminino será organizado nessas terras.
Mas Será Mesmo uma Vitória Garantida?
Embora o Reino Unido seja visto como uma escolha segura, há desafios pela frente. A pressão de organizar um torneio de dimensões globais em múltiplos países exige planejamento meticuloso. Além disso, questões climáticas e logísticas podem surgir ao longo do processo.
Ligações com o Passado: A Herança do Euro 2028 Masculino
Um Teste Prévio para o Sucesso de 2035
O Reino Unido já foi escolhido para sediar o Euro 2028 masculino, tornando-se um laboratório para o Mundial feminino de 2035. A sinergia entre os dois eventos permite otimizações significativas em termos de infraestrutura e organização.
No entanto, a expectativa sobre o impacto do futebol feminino é ainda maior. Com audiências crescentes e protagonismo cada vez maior, o Mundial feminino tem potencial para superar qualquer evento anterior.
As Implicações Globais: Por que Isso Importa?
Um Sinal de Mudança no Futebol Internacional?
A decisão da FIFA reflete uma mudança sutil no panorama do futebol mundial. Ao escolher o Reino Unido, a instituição demonstra preferência por estabilidade e segurança em detrimento de projetos mais arriscados. Isso pode influenciar futuras candidaturas para outros eventos.
E o Papel do Futebol Feminino?
Mais do que um simples torneio, o Mundial feminino de 2035 tem o poder de redefinir narrativas. Ele pode inspirar jovens atletas, promover igualdade de gênero e fortalecer o papel das mulheres no esporte.
Portugal: As Lições de um Sonho Não Realizado
O Que Faltou Para Portugal?
A desistência da candidatura luso-espanhola-marroquina deixa um gosto amargo, mas também traz lições valiosas. Para Portugal, a principal delas é a necessidade de resolver suas disputas internas antes de embarcar em projetos ambiciosos.
Haverá Outra Chance?
Embora tenha perdido esta oportunidade, Portugal permanece um jogador relevante no cenário global. Investimentos contínuos no futebol feminino e na modernização de suas instalações podem pavimentar o caminho para futuras candidaturas.
Os Próximos Capítulos: O Que Esperar Até 2035?
Como Será a Jornada até Lá?
Nos próximos dez anos, o Reino Unido enfrentará o desafio de preparar estádios, treinar equipes operacionais e garantir que todos os aspectos do torneio estejam alinhados. Paralelamente, o mundo assistirá ao crescimento do futebol feminino, com novas estrelas emergindo e recordes sendo quebrados.
Qual Será o Legado?
O legado do Mundial feminino de 2035 vai além do campo. Ele tem o potencial de transformar comunidades, inspirar gerações e solidificar o lugar do futebol feminino no coração do esporte global.
Conclusão: O Futuro é Agora
Enquanto o Reino Unido celebra sua vitória diplomática, Portugal, Espanha e Marrocos refletem sobre o que poderia ter sido. Mais do que uma simples escolha, a decisão da FIFA simboliza o estado atual do futebol internacional: um jogo de estratégias, parcerias e, acima de tudo, visão de futuro. O ano de 2035 promete ser histórico — resta saber se o Reino Unido estará à altura do desafio.
Perguntas Frequentes (FAQs)
1. Por que Portugal, Espanha e Marrocos desistiram da candidatura?
A desistência foi atribuída a disputas internas na FPF e à falta de alinhamento entre os três países, comprometendo a viabilidade do projeto.
2. Qual é o papel do Estádio de Wembley no Mundial feminino de 2035?
O Estádio de Wembley será o palco da final, consolidando sua posição como um dos principais locais esportivos do mundo.
3. Como o Euro 2028 influenciará o Mundial feminino de 2035?
A experiência adquirida durante o Euro 2028 servirá como base para otimizar a organização do Mundial feminino.
4. Quais são as implicações globais dessa decisão?
A escolha do Reino Unido reflete uma tendência de priorizar estabilidade e segurança em eventos esportivos de grande escala.
5. Portugal terá outra chance de sediar um grande evento esportivo?
Sim, desde que resolva suas disputas internas e continue investindo no desenvolvimento do esporte.
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