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Ao todo, os mandados de prisão temporária e busca e apreensão foram cumpridos em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Gurupi, em Tocantins, e Ceilândia, no Distrito Federal.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Hudson Benedetti, a vítima foi encontrada fuzilada com seu carro queimado ao seu lado, na região da Serra das Areias, em Aparecida de Goiânia.

“O que chamou a atenção da equipe era que ele portava joias de altos valores e os autores não se preocuparam em levar”, disse o delegado.

Como a identidade dos presos não foi divulgada, o g1 não conseguiu localizar as defesas até a última atualização desta reportagem.

A polícia explica que Tiago chegou da Europa para passar férias na casa de parentes na capital goiana, mas no dia 18 de junho, ele foi sequestrado por oito homens armados. Ainda segundo o delegado, o homicídio de Tiago teria sido motivado por disputas internas dentro de uma facção criminosa.

O delegado explica que anteriormente Tiago atuava como o contato internacional da facção para o tráfico internacional. No entanto, quando ele chegou no Brasil e realizou postagens em suas redes sociais, a quadrilha em questão o identificou e foi até o local.

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Durante a investigação, o delegado explica que foi possível identificar os veículos utilizados no planejamento e sequestro de Tiago: uma Fiat Strada e um Honda Civic, que eram de um casal, que foi preso.

Segundo o delegado, enquanto a Fiat Strada estava no nome da mulher, o Honda Civic não estava no nome do homem, mas de um laranja, que também foi preso. Uma quarta pessoa, que teria escondido um dos veículos em Brasília, também foi presa.

A polícia ressalta que os quatro negaram ter cometido o crime, mas que as provas foram suficientes para relacioná-los ao fato.

Além das quatro pessoas que, segundo o delegado, têm relação direta com o crime e vão responder por homicídio qualificado, outras três pessoas foram presas nesta quinta-feira (15), relacionadas ao tráfico de cocaína. No entanto, o delegado explica que elas serão investigadas por um inquérito distinto que será aberto assim que a investigação do homicídio foi encerrada.

A Operação Icarus foi deflagrada pela Polícia Civil em agosto de 2019. Ao todo, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão e seis de prisão contra suspeitos de traficar drogas para Europa.

As prisões ocorreram em Goiás, São Paulo e no Pará. Jatos, helicóptero, moto-náutica, relógios suíços, carros de luxo e quase R$ 600 mil foram apreendidos à época.

Segundo o Ministério, o valor arrecadado com o leilão deve ser destinado ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad), que financia projetos de segurança pública e combate às drogas no Brasil.

Uma das aeronaves apreendidas foi colocado a leilão, em Goiânia, por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Na época, o avião foi avaliado em R$ 7 milhões.

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