O Partido Comunista Maoista de Espanha e a Campanha de Boicote às Eleições

Introdução

O Partido Comunista Maoista da Espanha (PCM da Espanha) convocou uma grande campanha de boicote às eleições no país, previstas para acontecer em 23 de julho. Os revolucionários incitam as massas a participar do boicote ativo e denunciam a crescente militarização do Estado, o imperialismo espanhol e a falência da democracia burguesa.

Chamada Para o Boicote

Os revolucionários alegam que o boicote já tem sido amplamente aplicado por amplos setores das massas, principalmente entre os mais explorados. No mês de maio, 36% do povo espanhol boicotou as eleições municipais. Em bairros proletários, a cifra chegou a variar entre 40% e 45%.

O Imperialismo Espanhol e a Falência da Democracia Burguesa

Os comunistas espanhóis argumentam que a natureza ilusória das eleições fica ainda mais evidente no atual contexto de desenvolvimento do imperialismo espanhol e falência da social-democracia no país. Eles também denunciam como o imperialismo espanhol se mantém à custa da exploração do proletariado que reside no Estado espanhol e do saque e exploração das nações oprimidas.

Imperialismo Espanhol e a Concentração do Imperialismo Ianque

O documento revela como o imperialismo espanhol, dentro dos conluios e conflitos entre potências imperialistas, vem se aproveitando da concentração do imperialismo ianque (Estados Unidos, EUA) na Ucrânia para galgar posições e aumentar seu poderio nas nações oprimidas.

O Proletariado e as Nações Oprimidas

Os revolucionários destacam as medidas de proteção e expansão dos monopólios, principalmente dos bancos, empreiteiras e de energia elétrica, os aumentos significativos no orçamento militar e aceite dos planos da Otan, o ataque às liberdades democráticas por meio da continuidade da Lei da Mordaça.

A Crise Interna da Social-democracia Espanhola

O Partido também denuncia a manipulação de dados sobre desemprego, a corporativização dos sindicatos do país e a política assistencialista do governo, demonstrando claramente a crise interna da social-democracia espanhola frente à crise imperialista mundial.

O Chamado Para a Liderança

Frente a isso, o PCM da Espanha declara que: ‘36% das massas que poderiam votar no dia 28 de maio não o fizeram, uma porcentagem ainda maior nos bairros proletários, demonstrando que as massas mais profundas e mais amplas não têm qualquer esperança de melhoria em suas vidas sob a democracia burguesa.

Cenário Internacional

No cenário internacional, o PCM da Espanha declarou que o imperialismo segue a sofrer duros golpes das massas em luta em processos como ‘as guerras populares no Peru, Índia, Turquia e Filipinas, nas guerras de resistência nacional das Nações oprimidas pelo imperialismo.

A Fundação da Liga Comunista Internacional

Os revolucionários classificaram a fundação da Liga como um importante salto na luta contra o imperialismo e contra o capitalismo burocrático ‘em crise severa, especialmente na América Latina’.

Conclusão

Em conclusão, a campanha de boicote às eleições na Espanha é uma chamada para a ação contra o imperialismo espanhol e a falência da democracia burguesa.

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