Esporte
Portugal, Espanha e Marrocos – Uma Parceria Inédita para a Copa do Mundo de 2030
Tabela de Conteúdos
1. Introdução(#introdução)
2. A Candidatura Tríplice(#a-candidatura-tríplice)
3. O Contexto Ucraniano(#o-contexto-ucraniano)
4. Marrocos: O Novo Parceiro(#marrocos-o-novo-parceiro)
5. Um Olhar sobre a Logística(#um-olhar-sobre-a-logística)
6. Os Concorrentes(#os-concorrentes)
7. A Proposta Sul-Americana(#a-proposta-sul-americana)
8. A Tradição Europeia(#a-tradição-europeia)
9. A Decisão da FIFA(#a-decisão-da-fifa)
10. Conclusão(#conclusão)
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Enquanto a Copa do Mundo de 2026 ainda está por vir, a FIFA já está se movendo para organizar a Copa de 2030. A competição de 2026, que será sediada nos EUA, México e Canadá, será a primeira a incluir 48 equipes. Contudo, as atenções já se voltam para as movimentações dos países que podem organizar o torneio de 2030.
A Candidatura Tríplice
A mais forte candidatura vem de uma parceria que reúne países da Europa e da África. No mês anterior, o Marrocos foi selecionado para substituir a Ucrânia na candidatura tripla ao lado de Portugal e Espanha. A candidatura original, que contava com Espanha, Portugal e Ucrânia, foi respaldada pela UEFA, a entidade que governa o futebol europeu, e anunciada em outubro do ano passado.
O Contexto Ucraniano
A situação na Ucrânia, contudo, tornou-se cada vez mais complexa. O país está em conflito com a Rússia e sofre com ataques a mísseis que já causaram grande devastação. A probabilidade de a Ucrânia se recuperar para sediar jogos da fase de grupos da Copa do Mundo em um prazo de sete anos parece cada vez mais reduzida. A UEFA, ao que tudo indica, também não deseja arriscar sua principal candidatura para o torneio.
Há também incertezas nos escalões superiores da federação ucraniana. Seu presidente, Andriy Pavelko, foi detido em novembro do ano passado por alegações de fraude em sua gestão à frente da entidade. Pavelko negou qualquer irregularidade.
Marrocos: O Novo Parceiro
Diante desse cenário, Marrocos se apresenta como um candidato viável. O país declarou sua intenção de sediar a Copa do Mundo de 2030 em julho de 2018, após cinco tentativas anteriores sem sucesso – 1994, 1998, 2006, 2010 e 2026. Caso seja bem sucedido em 2030, será o primeiro país a acolher jogos do Campeonato do Mundo no Norte da África.
Um Olhar sobre a Logística
A proximidade entre Espanha e Marrocos torna a parceria mais viável. Apenas 14 km separam os dois países no ponto mais próximo, enquanto a distância entre a Ucrânia e a Espanha é de 2.800 km, com Portugal ainda mais distante. Um esforço conjunto para receber o Mundial poderia, portanto, ser realizado de maneira muito mais eficiente com a inclusão do país africano.
Os Concorrentes
Portugal-Espanha-Marrocos devem enfrentar a concorrência de mais duas candidaturas conjuntas: Arábia Saudita, Egito e Grécia, bem como uma proposta da América do Sul, envolvendo Uruguai, Argentina, Paraguai e Chile.
A Proposta Sul-Americana
A proposta sul-americana se baseia na possibilidade de sediar uma Copa do Mundo na região no ano de seu centenário. Em 1930, ano da primeira Copa do Mundo, o Uruguai foi o escolhido para receber o torneio. Assim, os organizadores sul-americanos esperam sensibilizar o comitê com essa informação.
A Tradição Europeia
Contudo, a tarefa não será fácil. A FIFA raramente permite que mais de duas edições da Copa ocorram sem que o torneio passe pela Europa. A última edição do torneio realizada em solo europeu aconteceu na Rússia, em 2018. Depois disso, a Copa foi realizada no Catar, em 2022, e em 2026 ocorrerá nos EUA, México e Canadá.
A Decisão da FIFA
A decisão sobre o anfitrião de 2030 será tomada no 74º Congresso da FIFA, que deve acontecer apenas em 2024. A candidatura conjunta europeia e africana é vista como um potencial vencedor, por unir aspectos culturais, sociais e econômicos tão distintos. Além disso, é uma mensagem forte contra o racismo e a xenofobia que assolam a Europa.
Conclusão
Enquanto a Copa do Mundo de 2026 ainda está por vir, a corrida para sediar a edição de 2030 já está a todo vapor. Com várias candidaturas fortes na disputa, o resultado é incerto. O que é certo, no entanto, é que qualquer que seja a decisão, a Copa do Mundo de 2030 promete ser um evento inesquecível.
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